Úrsula Bonomo Abelha*, de 37 anos, é servidora pública no Estado há 8 anos como auditora do Estado. Atualmente exerce o cargo de Assessora Técnica da Auditoria Geral do Estado na Controladoria Geral do Estado (CGE).
Úrsula atua na estruturação metodológica dos procedimentos analíticos realizados pelo corpo técnico da Auditoria Geral do Estado e nas instruções técnicas demandadas pelas unidades setoriais de controle interno do Estado.
Casada, mãe de uma criança de 4 anos e grávida, Úrsula teve que se adaptar às mudanças sociais e ao aumento da demanda de trabalho, em home office, durante a pandemia da Covid-19.
“Principalmente no início, eram várias reuniões diárias para alinhamentos e novas atividades. O Decreto nº 47039/2020, requisitou maior agilidade nas auditorias em função da Covid, fez com que a equipe trabalhasse mais e mais rápido para evitar danos ao erário. Precisávamos avaliar riscos nos contratos emergenciais antes de sua efetivação, exigindo uma velocidade que os procedimentos padrões não permitiam. A imprensa também demandou muito mais”, ressalta.
Úrsula, que cursa mestrado profissional em Controladoria e Gestão Pública aos sábados (agora online), diz que suas atividades de lazer antes da pandemia também eram em casa. “Sempre li muitos livros e acompanhava séries na TV. Em relação ao lazer, as reuniões de família são as atividades que realmente me fazem muita falta. Não vejo a hora de juntar todo mundo novamente”, destaca.
Apesar de todo o problema vivido pela sociedade, a auditora acredita que o foco no trabalho a ajudou na superação deste momento de tensão e confia que houve evolução nas atividades de auditoria do Estado no período. “Fico arrepiada, porque penso no meu trabalho como um propósito. Os profissionais de auditoria sempre tiveram muita dificuldade para trabalhar e agora existe, além do apoio, uma parceria técnica e gerencial. Houve aumento de atividades, mas percebo que todos se sentem valorizados e estão mais engajados”, acredita.
Sobre o futuro, Úrsula admite ser confiante. “Em relação à pandemia, sabemos que tudo ficará realmente bem só depois da vacina. É preciso tomar todo o cuidado possível, mas é necessário acreditar que a situação já está melhor. Em relação à auditoria no Estado, a sociedade pode esperar uma auditoria mais participativa e eficiente também no pós-pandemia”, finaliza.
*Entrevista concedida em 31 de julho.
Fonte: CGE/SECC
Foto: arquivo pessoal
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